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Enciclopédia Multimídia Da Arte Universal Vol. 9.img
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165.TXT
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1998-01-06
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2KB
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50 lines
GIACOMO BALLA
(Pintor) (1871-1958)
Balla foi um dos mais firmes representantes
do movimento futurista iniciado pelo poeta
Marinetti em 1909. Em sua obra o pintor
italiano tentou endeusar os novos avanτos
cientφficos e tΘcnicos por meio de
representaτ⌡es totalmente desnaturalizadas,
embora sem chegar a uma total abstraτπo.
Mesmo assim, mostrou grande preocupaτπo
com o dinamismo das formas, com a
situaτπo da luz e a integraτπo do espectro
cromßtico.
A formaτπo acadΩmica de Balla restringiu-
se a um curso noturno de desenho, de dois
meses de duraτπo, na Academia Albertina
de Turim, sua cidade natal. Em 1895 o
pintor mudou-se para Roma, onde
apresentou regularmente suas primeiras
obras em todas as exposiτ⌡es da Sociedade
dos Amadores e Cultores das Belas-Artes.
Cinco anos mais tarde, fez uma viagem a
Paris, onde entrou em contato com a obra
dos impressionistas e neo-impressionistas e
participou de vßrias exposiτ⌡es. Na volta a
Roma, conheceu Marinetti, Boccioni e
Severini. Um ano mais tarde, juntava-se a
eles para assinar o Manifesto TΘcnico da
Pintura Futurista. Preocupado, como seus
companheiros, em encontrar uma maneira
de visualizar as teorias do movimento,
apresentou em 1912 seu primeiro quadro
futurista intitulado Cπo na Coleira ou Cπo
Atrelado.
Dissolvido o movimento, Balla retornou αs
suas pinturas realistas e se voltou para a
escultura e a cenografia.
Embora em princφpio Balla continuasse
influenciado pelos divisionistas, nπo
demorou a encontrar uma maneira de se
ajustar α nova linguagem do movimento a
que pertencia.
Um recurso dos mais originais que ele usou
para representar o dinamismo foi a
simultaneidade, ou desintegraτπo das
formas, numa repetiτπo quase infinita, que
permitia ao observador captar de uma s≤
vez todas as seqⁿΩncias do movimento.